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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Ed Maciel e seus Cariocas Serenaders - Na cadência do samba

Sinter - SLP 1719 - 1957 Primeiro disco do Edmundo Maciel (não confundir com seu irmão Edson, também trombonista) com os seus Cariocas Serenaders. E quem são eles? Vamos lá: Julinho Barbosa no trompete; Bijou no sax-tenor; Paulo Moura no sax-alto e clarinete; Aderbal Moreira no sax-barítono; Chaim Lewak no piano; Paulinho Magalhães na bateria; Malagutte no baixo e Elias no pandeiro. Timaço! Edmundo Maciel, ou Ed Maciel, é um nome fácil de ser encontrado na internet (Google nele) mas devo dizer que foi um dos maiores e mais requesitados músicos brasileiros. Teve formação erudita e foi trombonista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tocou com praticamente todos os grandes nomes da MPB - impossível citar todos eles - de Ary Barroso a Marco Antonio Araújo, numa vertente mais progressista, nos dá uma boa noção de quem é Ed Maciel. Neste seu primeiro LP, que conta com arranjos de K-Ximbinho, Astor Silva, Maestro Pachequ

Mario Gennari Filho - Ritmos Dançantes (com Garoto)

Odeon LDS 3003, 1954 Atendendo ao pedido do amigo Jorge França aqui está um disco do paulista Mario Gennari Filho (1929/1989). Embora seu estilo "duro" de tocar não tenha o mesmo brilho de um Gaúcho ou de um Chiquinho, convenhamos que na época em que ele surgiu para o mundo musical os baiões imperavam. E ele foi um verdadeiro mestre nesta área. Além do acordeon, Mário também tocava violão e piano, dentre outros. Aqui se faz acompanhar do gênio Garoto na guitarra havaiana, instrumento que ele também dominava. Esta é uma grande curiosidade deste disco. As músicas foram muito bem escolhidas e a bolacha gira "redonda", sem grandes sustos. Cabe registrar que a faixa Casinha na colina é de autoria do meu tio-avô Pedro de Sá Pereira, mais conhecido pelo seu sucesso maior que foi Chuá, chuá, em parceria com o grande Ari Pavão. Chuá, chuá também foi gravada por Mario, em 1951. Mas acredito que o compositor Mario foi maior que o i

Quincas e Os Copacabanas - Odeon MOFB 3024

Odeon MOFB 3024 1958 - Repostagem O conjunto Os Copacabana se modificou em 1958. Do velho conjunto fundado em 1947 restaram o tenorista Quincas e o pianista Vadico. Jorginho, no sax-alto; Mozart, no trompete; Astor no trombone; Sebastião Marinho no baixo; Julinho na bateria e Gilberto, no pandeiro, são os novos componentes. A voz em Falsa Baiana (Geraldo Pereira) e Ai que saudades da Amélia (Ataulfo Alves e Mário Lago) é do então iniciante cantor Pedrinho Rodrigues. Destaques para as sensacionais versões de Night and Day (Cole Porter), Cherokee (Noble), Só pode ser voce (Noel Rosa e Vadico) e a belissima Paisagem (Astor Silva), mas o disco é excelente e as outras faixas são: A mulher do Bode (Osvaldo de Meneses); Vamos fazer um samba? (Astor Silva); Feierabend (Rixner); Melancholy Rhapsody (Cahn); Singapura ( Quincas) e Atraente (Chiquinha Gonzaga). Discaço com arranjos à la Duke Ellington de Vadico, Astor e Quincas. Aproveitem! 1. Falsa