Sebastião de Barros ganhou o apelido de K-Ximbinho no tempo em que servia o Exército e se apresentava sempre com o sax-alto. Mas o seu imenso talento não se restringia apenas ao sax, foi clarinetista, arranjador e, principalmente, um grande compositor. O choro e o jazz lhe eram extremamente familiares e a junção dos dois estilos sua marca registrada.
É notável a facilidade que os músicos nordestinos tinham para assimilar o jazz (falei disto numa postagem logo abaixo) e explico: o Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, cedeu importantes bases para os americanos que tremiam de medo que o marechal alemão Von Rommel, então sediado na África, atravessasse o Atlantico e os atacasse subindo pelo Brasil. Delírios à parte, o fato é que, Getúlio, em troca de quinquilharia, praticamente cedeu, dentre outras, a cidade de Natal para os americanos. Com o objetivo de "animar" as tropas, vinham diversas orquestras de jazz se apresentar no Brasil. K-Ximbinho não é exceção. Nascido no interior do RN foi cedo para a capital e lá travou contato com o jazz que o acompanharia até a sua morte, em 1980.
Neste belissimo disco, ele se faz acompanhar por Walter Gonçalves no piano; Vidal no contrabaixo; Hugo Tagnin na bateria e o superb Nestor Campos na guitarra. Choro e jazz em todas as suas vertentes com destaque para seu "Teleguiado", uma pequena obra-prima do Nestor Campos chamada "Zezinho teimoso" e os clássicos "An affair to remember" e uma versão de "I´ve got you under my skin" (com o clarinete e a guitarra de Nestor tocando em uníssono) que faria qualquer jazzista estrangeiro corar de vergonha, recomendadíssimo! Polydor LPNG 4015, de 1958 assim como os dois primeiros volumes.
http://www.mediafire.com/?5omc9j6u3d84ucq
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É notável a facilidade que os músicos nordestinos tinham para assimilar o jazz (falei disto numa postagem logo abaixo) e explico: o Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, cedeu importantes bases para os americanos que tremiam de medo que o marechal alemão Von Rommel, então sediado na África, atravessasse o Atlantico e os atacasse subindo pelo Brasil. Delírios à parte, o fato é que, Getúlio, em troca de quinquilharia, praticamente cedeu, dentre outras, a cidade de Natal para os americanos. Com o objetivo de "animar" as tropas, vinham diversas orquestras de jazz se apresentar no Brasil. K-Ximbinho não é exceção. Nascido no interior do RN foi cedo para a capital e lá travou contato com o jazz que o acompanharia até a sua morte, em 1980.
Neste belissimo disco, ele se faz acompanhar por Walter Gonçalves no piano; Vidal no contrabaixo; Hugo Tagnin na bateria e o superb Nestor Campos na guitarra. Choro e jazz em todas as suas vertentes com destaque para seu "Teleguiado", uma pequena obra-prima do Nestor Campos chamada "Zezinho teimoso" e os clássicos "An affair to remember" e uma versão de "I´ve got you under my skin" (com o clarinete e a guitarra de Nestor tocando em uníssono) que faria qualquer jazzista estrangeiro corar de vergonha, recomendadíssimo! Polydor LPNG 4015, de 1958 assim como os dois primeiros volumes.
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