Pular para o conteúdo principal

Abel Ferreira - Jantar Dançante No 2 - Waltel Branco, Paulinho Magalhães


























Copacabana CLP 11109, 1959


Há muito queria postar algo sobre Abel Ferreira. Achei várias coisas em outros blogs menos este disco, por enquanto. Então vamos lá: é o seu terceiro LP gravado. O primeiro, em 1957, para a etiqueta Todamérica, foi um dez polegadas contendo algumas de suas composições, como os clássicos Acariciando e Luar de Caxambu. O disco foi relançado em 1978, pela RGE, como "Abel Ferreira e seu conjunto" e conta com a participação da cantora Vânia Ferreira, sua filha. No segundo, já na gravadora Copacabana (Jantar Dançante No 1, 1958) mais um punhado de canções compostas por Abel. Fiquei curioso e resolvi colocar este aqui que não conta com nenhuma composição do mestre. Vamos vê-lo mais solto, não muito "amarrado" ao estilo do choro, embora o repertório seja praticamente o mesmo que encontraremos em qualquer disco daquela época. Foxes, boleros, baiões e...sambas. O lado B é só samba, choro e frevo, e é muito bom. Chego ao ponto de afirmar que "No tabuleiro da baiana" encontra nãs mãos de Abel sua execução definitiva.

Os músicos, quando a gravadora nos fazia o favor de identificar, pertenciam ao "cast" da Copacabana. No piano: José Luciano; nas guitarras José Menezes e Waltel Branco; no baixo o incansável e insubstituível Jorge Marinho; no cavaquinho o mitológico Tôco Preto, nas baterias Plínio e Paulinho Magalhães e, no ritmo, Geraldo Barbosa, Mestre Marçal e Júlio Braz. "Quase" uma seleção brasileira.

Existe muita informação sobre esta verdadeira instituição musical que foi Abel Ferreira, Google nele então.

Aproveitem!

1. Lamento

2. Chega de Saudade

3. Siete Notas de Amor

4. Veneno

5. Till

6. All The Way

7. Cabeça Inchada

8. Maringá

9. Recado

10. Samba do Teleco

11. No Tabuleiro da Baiana

12. O Apito no Samba

13. Copacabana

14. Evocação










Para ouvir agora:

Comentários

Jorge França disse…
Muito bom esse disco !! Valeu !!
Vinyl Maniac disse…
Muito bom é sua visita, obrigado!
Chris do Brasil disse…
Caro amigo, eu não vejo (Ouço) os tracks 11 12 13 e 14: o carregamento acaba na faixa 10
Obrigado
Chris Niteroi
Anônimo disse…
Caqro Amigo,

Consegui baixar a faixa com o segundo movimento ponteio através o player do divishare.
Obrigado.

Postagens mais visitadas deste blog

OBALUAYÊ! - Orquestra Afro-Brasileira - Abigail Moura

Todamérica LPP-TA-11,  1957 Este LP é um dos mais importantes já lançados no Brasil. Na mesma linha do Native Brazilian Music (Leopold Stokowsky) e Songs and Dances of Brazil, ambos postados anteriormente. O maestro Abigail Cecilio de Moura nasceu em MG e esteve a frente da Orquestra Afro-Brasileira por quase trinta anos, considerando que a orquestra foi fundada em 1942 e ele faleceu em 1970. É um disco raríssimo que vale qualquer esforço adquirir pois se trata de rico material para músicos e pesquisadores. Achei o texto abaixo na internet e transcrevo aqui citando a fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/arts/1943352-abigail-moura-orquestra-afro-brasileira/ Sua autoria está atribuida a Grégoire de Villanova e a leitura me faz depreender que tenha sido lançado um exemplar em cd recentemente, juntamente com um livro explicativo, contendo quatro músicas adicionais cuja procedência desconheço, este é o LP original de 1957. Portanto, se este po...

Betinho e seu Conjunto Dançante No 1 - Copacabana CLP 11130 (1959)

Para ouvir o disco inteiro e melhores informações:  http://www.mediafire.com/download/xov...

Trio Boliche - Théo de Barros, Renato Mendes e Arrudinha

Chantecler CMG 2406, 1966 O Trio Boliche na verdade não é um trio. Foi um projeto desenvolvido pelo extraordinário Théo de Barros (que toca violão e baixo neste disco) e do "underrated" e obscuro organista Renato Mendes, o homem que introduziu o Moog no Brasil, vou postar mais discos do Renato aqui. Mas é em torno dos dois que gira o Trio Boliche com o luxuoso acompanhamento do "superb" baterista paulista Arrudinha. Outros músicos que participam do ótimo disco estão listados nas notas da contracapa que reproduzo integralmente. "A parte mais difícil em todo o trabalho de produção de um LP é - indiscutivelmente a contra-capa. Quando se quer explicar de verdade o que são, quem são e como são os intérpretes do disco e o que é o LP; quando se quer expressar em poucas palavras e em pouco papel, toda a emoção que o "tape" gravado nos transmitiu, aí sim é que fica difícil escrever a contra-capa. Pode-se escrever direito por linha...