quinta-feira, 26 de junho de 2025

Mudança de ventos!




Dez anos depois, ainda precisamos ouvir com atenção

Em 2015, quando registrei a última postagem neste blog, o vinil já ensaiava sua volta, os podcasts estavam engatinhando, e o YouTube era ainda um lugar onde se descobria um tesouro ou outro, perdido entre vídeos de gatos e versões mal gravadas de clássicos. O Spotify já existia — mas ainda soava como novidade.

Hoje, em 2025, o mundo gira sob algoritmos.
A música virou trilha de stories,
os livros viraram trechos no Instagram,
os filmes viraram listas no TikTok.

E está tudo bem. Mas algo se perdeu no caminho.

Se em 2015 este blog era uma tentativa de dar voz aos discos esquecidos — às vozes abafadas pelo tempo e pela poeira —, agora ele se transforma, ou talvez apenas se revela por inteiro: um espaço de escuta mais lenta, mais crítica, mais pessoal. Um espaço onde as ideias possam girar no tempo de 33 rotações por minuto.


📻 De um canal de resgates sonoros para um caderno cultural pessoal

O Vinyl Maniac continua sendo um espaço para celebrar os LPs, os compactos, os encartes, os chiados, e os artistas que o algoritmo não te mostra.

Mas a partir de agora, amplia seus sulcos.
Vamos falar também de livros que marcaram, de filmes que resistem, de pensamentos que não cabem em um carrossel de redes sociais.

Não é um rebranding. É um reencontro.
Com a vontade de pensar a cultura não como produto — mas como experiência, como história, como memória.


📚 Por que manter um blog em 2025?

Sim, há newsletters. Sim, há canais. Sim, há lives. Mas ainda há algo precioso na palavra escrita com calma, sem a pressão do feed, sem o limite de caracteres. O blog continua sendo um dos poucos lugares onde podemos construir uma biblioteca pessoal pública.

Aqui você vai encontrar:

  • Ensaios sobre músicas que merecem ser ouvidas com o corpo inteiro

  • Crônicas sobre livros que não aparecem nos rankings

  • Reflexões sobre filmes que talvez ninguém mais alugue, até porque as saudosas locadoras não mais existem, mas que ainda moram na cabeça

E tudo isso com o mesmo espírito que nos faz virar o lado do disco antes que acabe o silêncio.


Seja bem-vindo de volta ao Vinyl Maniac.
Ou melhor: fique um pouco. Leia com calma. Ouça com atenção.
Aqui, a cultura ainda toca em estéreo. Em breve novas postagens, espero que gostem, obrigado!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Brasil - Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Gilberto, Maria Bethania, Orson Welles


Gênero: Documentário

Subgênero: Musical

Diretor: Rogério Sganzerla

Elenco: Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Gilberto, Maria Bethania, Orson Welles

Duração: 11 min

Ano: 1981

Formato: 35mm

País: Brasil

Local de Produção: RJ

Cor: Colorido

Sinopse: Curta-metragem comemorativo do lançamento do décimo disco durante o cinqüentenário de nascimento de João Gilberto. Com trilha intitulada "Brasil", gravado com Caetano, Gil e Maria Bethânia. A execução do disco em diferentes fases e distâncias, registradas em contraponto com flashes de personalidades da vida nacional, representados em uma situação limite (O que é o Brasil? O que é o brasileiro?) - "O Brasil, dizia Oswald de Andrade, " vive em estado de sítio desde a idade trevosa das capitanias".


terça-feira, 29 de setembro de 2015

Booker Pittman - Documentário de Rodrigo Grota - 2008


Booker Pittman
Gênero: Documentário
Diretor: Rodrigo Grota
Elenco: Cléo de Páris, Edson Montenegro
Duração: 15 min
Ano: 2008
Formato: 35mm
País: Brasil
Local de Produção: PR
Cor: P&B
Sinopse: Londrina, jazz, 1950. 

O Flash Player precisa estar acionado para assistir ao filme. Melhor visualizado no Opera e Firefox    



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Neuci - A estrelinha solitária (1964)








Philips P 632729 L - 1964

Neuci Ramos era jogadora de basquete no Botafogo (daí a óbvia menção a "Estrelinha Solitária") e na seleção brasileira. Um caso parecido com a da também cantora Simone. Relativamente parecido...Neuci tocava violão, Simone não. Simone vendeu milhões de discos e ficou multimilionária, já a Neuci...

Bem, até o ano do lançamento do disco, em 1964, Neuci já havia ganhado nada menos que cinco campeonatos cariocas, além de tres brasileiros atuando pelo Botafogo, e um sul-americano pela seleção brasileira em 1957.

Nascida em Icaraí, em Niterói (RJ) conta-se que cresceu convivendo com um violonista e cantor amador chamado Vadeco e apaixonou-se pela música. Sorte que o Mastro Monteiro de Souza era amigo de infancia do pai dela e convidou-a para gravar na Philips um único LP com músicas apenas da Neuci e outras em parceria com o próprio.

Melhor que palavras será escutar o disco em questão e tirar suas próprias conclusões. Esta postagem é uma homenagem ao meu amigo Wolf, um querido amigo brasileiro/alemão a quem muito prezo. E, óbvio, para todos voces que ainda prestigiam este blog. Prometo que vou cuidar dele com mais frequencia. Abraços e saúde.

Não existe a menor possibilidade de encontrar este disco no formato digital em território nacional, portanto...

Aproveitem!


1. Vamos Brincar de Roda
    (Neuci)

2. Moleque de Rua
    (Regina Werneck / Roberto Nascimento)

3. Tempo ao Tempo
    (Neuci)

4. Saudade a Dois
    (Osmar Navarro / Alcina Maria)

5. Segredo de Amor
    (Neuci)

6. Tema Só
    (Neuci / Carlos Monteiro de Souza)

7. Não Somos Dois
    (Neuci / Carlos Monteiro de Souza)

8. Eu Mais Que o Sol
    (Neuci / Carlos Monteiro de Souza)

9. Meu Céu Sem Você
    (Neuci / Neusa Ramos da Silva)

10. Cor de Triste
    (Carlos Lima / Roberto Nascimento)

11. Não Dependo de Você
    (Nelcy Noronha)

12. Flor Ilusão
    (Neuci)
  

Para fazer download:













Mudança de ventos!

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